top of page
  • Foto do escritorRodrigo Trindade

Carnaval 2019: 13 escolas de samba desfilam pela Série A do Rio nesta sexta e sábado

Atualizado: 6 de mar. de 2019

Apresentações devem começar às 22h30. Veja a ordem dos desfiles e os enredos.

Desfiles da Série A do Rio acontecem sexta e sábado. Foto: Rodrigo Trindade
Desfiles da Série A do Rio acontecem sexta e sábado. Foto: Rodrigo Trindade

O Carnaval 2019 do Rio de Janeiro pede passagem. Além dos blocos de rua e da programação diversificada, os foliões poderão curtir os desfiles das escolas de samba. Entre sexta-feira (1) e segunda (4), 27 agremiações cruzarão a Marquês de Sapucaí, palco da maior festa ao ar livre do mundo.



Há uma diversidade de temas, que vão de homenagens a personalidades, a lugares, e até mesmo súplicas e clamor da fé. Na Série A, serão 13 apresentações e as melhores disputarão a apenas uma vaga no Grupo Especial para ano que vem. Os desfiles têm previsão para começar às 22h30, tanto sexta-feira quanto sábado.



Confira as escolas que desfilam sexta e sábado, pela Série A, no Sambódromo do Rio:


Ordem dos desfiles
Sexta-feira, 1 de março

1ª – Unidos da Ponte (São João de Meriti, Baixada Fluminense)

Enredo: "Oferendas" (reedição de 1984)

Carnavalescos: Guilherme Diniz e Rodrigo Marques

Letra do samba:

(Compositor: Jorginho)


Malungo se liberta no Zambê

Esquece o Banzo

É hora de oferecer

Pra Exu e Pomba-Gira

Tem marafo e dendê

Muitas flores e pipocas

Para Obaluaê

A Oxumaré

Creme de arroz e milho

Pra Iansã, o acarajé

Pai Oxalá, nosso canto de fé

Tem amalá pra Xangô

Lá na pedreira (bis)

Tem caruru pros Erês

Tem brincadeiras


(E pra Oxossi…)

E pra Oxossi

Milho cozido no mel

Mãe Oxum, Omolocum

Pra nanã, sarapatel

Mel de abelhas pra Ogum

Rosas brancas, Yemanjá

Oferendas traz a Ponte

Em louvor aos orixás


Axé

O samba pisa forte no terreiro (bis)

É mistério, é magia

É mandingueiro

 

2ª – Alegria da Zona Sul (Copacabana, Rio)

Enredo: "Saravá, Umbanda!"

Carnavalesco: Marco Antônio Falleiros

Letra do Samba:

(Compositores: Beto Rocha / China / Elson Ramires / Fábio Xavier / Girão / Lopita 77 / Marcio André / Neyzinho Do Cavaco / Ribeirinho / Telmo Augusto)


Saravá, Alegria Saravá

Saravá meu povo

Saravá pai Oxalá


Peço licença a Deus pai e Maria

Todos os Santos e guias

Ao pisar no sagrado canzuá

Vejo o braseiro, iluminar o congá


Preto Véio chegou na roda

Vem de Aruanda, Pemba de Angola


Vovô falou da força das sete linhas

Também contou de mistérios e magias

Ê caboclo curandeiro, Ê caboclo

Laroyê rei da madrugada

Prepara o abô

Marabô, na encruzilhada


Roda cigana, moça formosa

É tão bonita que parece uma rosa


Vem chegando a Ibeijada

O amanhã nos olhos da criançada

Água de lavar, benzer , purificar

Marinheiro, marinheiro Iemanjá

Seguindo pelas bandas, com muita fé

Nessa quimbanda, axé


Abre caminhos, samborê, sambô rô kô

Somos irmãos, Umbanda é amor

Olha gira girô, olha gira girar

Canta pra subir, vamos saudar

 

3ª – Acadêmicos da Rocinha (São Conrado, Rio)

Enredo: "Bananas para o Preconceito"

Carnavalesco: Júnior Pernambucano

Letra do Samba:

(Compositores: Cláudio Russo / Diego Nicolau / Fadico / Kirrazinho / Ralf / Renato Galante)


Voa liberdade!

Entra na roda sinhá

Meu povo quer igualdade, respeito

Essa luta é tanto sua quanto minha

Vai ter quizomba

No quilombo da Rocinha


Tire o preconceito do caminho

Que eu quero passar com minha cor

Plante flor sem ter espinhos

O ódio não flagela o amor

Senhor, a liberdade ainda não raiou

Quem deveria me chamar de irmão

Tem tanto desprezo na alma

Porque se somos iguais na raiz

Primatas na essência

Mas só a mim restou a cicatriz?


Abre a porta da senzala ôôô

Me liberte das mazelas, ê favela

Bananas que a vida dá

A gente consome

Quando a fome apertar

Quero ver, quem não come


E quando a liberdade é lei

De congo à Chico-Rei

A negritude é ouro

É arte que enfrenta a chibata

Nos terreiros de Ciata

É mão no couro

O negro é forte feito baobá

Verdadeira fortaleza

Coisa de orixá

Ê crioulo

Erga essa cabeça, vai na fé

Ê crioula

Mostra que a nossa raça

Não é só samba no pé

Não, mil vezes, não replique a dor

Que o preconceito fere igual punhal

Quando atravessa nosso peito

 

4ª – Acadêmicos de Santa Cruz (Santa Cruz, Rio)

Enredo: "Ruth de Souza – Senhora liberdade. Abre as asas sobre nós!"

Carnavalesco: Cahê Rodrigues

Letra do Samba:

(Compositores: Samir Trindade, Elson Ramirez e Junior Fionda)


Dama, meu motivo de rara beleza

Acalanto a sua alteza

A estrela que brilha por nós

Oh, pérola negra!

Joia que emana a paz

Lapidada nas Minas Gerais

Seu destino: Encantar corações

Canoas, um cortejo de saudade

A doce lembrança que ficou pra trás

No Rio, lindo mar de esperança

Refletindo a infância, acende os ideais


Talento é dom pra vencer

Preconceito não pôde calar

Foi preciso acreditar

Menina mostra a força da mulher


O negro pode ser o que quiser


Resplandeceu da humildade a sua glória

A emoção, pioneira no Municipal

E aprendeu, viveu a arte em sua história

Inspiração, no palco do meu carnaval

Divina musa, no esplendor se fez atriz

Um sorriso de uma raça não apaga a cicatriz


Voa, senhora mãe da liberdade

Em seu papel, a igualdade

De quem sentiu na pele a dor

Brilham Marias, Carolinas de Jesus

Você foi a resistência

E a resistência hoje é Santa Cruz


Ê, Odara

Ê, Odara

Ê Odara

Ê, oh, sinhá moça

Ê, Odara

Ê, o samba

Reverenciar Ruth de Souza

 

5ª – Unidos de Padre Miguel (Vila Vintém, Padre Miguel, Rio)

Carnavalesco: João Vitor Araújo

Enredo: "Qualquer semelhança não terá sido mera coincidência"

Letra do samba:

(Compositores: Eli Penteado / Gulle / Igor Leal / Jefinho Rodrigues / Jonas Marques / Ruth Labre / Wagner Santos)


Zé, nada muda nessa terra

Continuam as promessas

Pátria mãe da ignorância

Zé, nessa cruz que tu carregas

Pesa a fé do opressor

Fardo da intolerância

Oyá por nós Santa Senhora

Pois somos órfãos do saber

Porcina, o povo pede esmola

Enquanto surrupiam no poder

Mas ressuscita a esperança

Um novo Roque pra lutar

Perdidos a gente não sabe

Em quem acreditar


Eu vi o poder cegar a razão

Ouvi a vingança implorar o perdão

Aonde há ganância a maldade sobra

Um dia a justiça divina cobra


Mas ergue-se imponente a ambição

E a natureza implora

E nessa selva o povo perde o sono

É muita terra pra pouco dono

O tempo passa e continua o abandono

Mas há de voltar o Rei

Pra erguer mais alto

A nossa bandeira

Unidos a malandros e cabrochas

Com as feridas expostas

Vão sambar a noite inteira

Oh! Meu Brasil

Escute a voz da nossa gente bamba

Vila vintém!

Aqui se aprende a amar o samba

Em "Dias" , a inspiração

Mistérios na cena fatal

Realidade ou ilusão?

Carnaval!


Padre Miguel a vida imita a arte

Ganhar ou perder faz parte

O pranto de outrora regou a raiz

Teu povo espera um final feliz

 

6ª – Inocentes de Belford Roxo (Belford Roxo, Baixada Fluminense)

Enredo: "O Frasco do Bandoleiro - Baseado num causo com a boca na botija"

Carnavalesco: Marcus Ferreira

Letra do Samba:

(Compositores: Cláudio Russo e André Diniz)


Feijão de corda, na cuia a abrideira

Verso pra muié rendeira e toucinho de fumeiro

Perfume a penca, uma avenca, porcelana

Toda condição humana no frasco do bandoleiro

E no sertão que a arte vibra insensata

Malabares do destino, pro que vive e o que mata

Da festança ao desatino, o perigo fascinante

Vem chegando Virgulino, cabra macho viajante


Guarda pra correr, corre pra guardar

Um litro de dendê, um lote de cajá

O muito para Deus é pouco para o bando

Insano, na vida cigano, a moringa carregando


Dizem que escutam à beira do chico

O trote dos cascos e o corte dos fios

Mistério nativo esconde o tesouro

O olhar da serpente, a paixão infinita

Um brinco de argola, pingentes de ouro


Pra joia Maria Bonita


Cantis de vinho adoçam o xique-xique

E a volante, derrama pranto em Sergipe

Chaleira que cai, um filho se vai

Fica a luz do Lampeão

Fica a estória tão rica ao luar do sertão


Traz a sacola, põe no pacote

Não é do povo esse novo bandoleiro

Não tira a boca da botija e quer o dote

Dá no cangote do inocente brasileiro

 

7ª – Acadêmicos do Sossego (Niterói, RJ)

Enredo: "Não se meta com minha fé, acredito em quem quiser"

Carnavalesco: Leandro Valente

Letra do Samba:

(Compositores: Ademir Ribeiro / Diego Tavares / Fábio Borges / Felipe Filosofo / Gilma L. Silva / Mario Da Vila Progresso / Michel Do Alto / Orlando Ambrosio / Serginho Rocco / Sérgio Joca / W. Motta)


O céu aberto ao som da lira

Orações, linda alvorada

Meu nome Jesus, por que não Santo também?

Bom Deus, por que o ódio no planeta azul?

Se crentes ou ateus no sangue a mesma cor

Na mesquita, no templo, no terreiro

O mesmo sentimento de aliança


A morte em teu nome uma contradição


Anjo, no tribunal da fé

Só ganância e poder

Eis aí o livre arbítrio

De pessoas sem ternura

Na escolha entre o bem e o mal


Santo Deus, a justiça da terra ou do céu?

No cálice da fé a intolerância

O vinho tinto amargo de sangue

Qual o caminho, meu pai?


Filho milagreiro, solidário ao irmão

Santo popular, Jesus Malverde

Teu nome hoje em romaria

A esperança de um mundo melhor


Ó meu Deus, piedade de nós

Ó meu Deus, piedade de nós

Com seu amor azul-sossego

A paz entre as religiões

 
Ordem dos desfiles
Sábado, 2 de março

1ª – Unidos de Bangu (Bangu, Rio)

Enredo: "Do ventre da terra, raízes para o mundo"

Carnavalesco: Alex de Oliveira

Letra do Samba: (Compositores: Andre Kaballa / Fabio Fonseca / Famio Martins / Henrique Costa / Julio Assis / Marcio de Deus / Marlon P. / Neyzinho Do Cavaco / Paulinho Ferreira / Samir Trindade / Wellington Amaro)


Estende o tapete da história

Pro amor mais antigo, meu pavilhão

Prepare o banquete da glória

Vem da Zona Oeste essa devoção

Os Deuses vem coroar

Deus Sol iluminar

Do alto nascia, a força da vida

Por todos os cantos se espalharia

Pacha Mama é mãe

Do seu ventre um novo dia


Ouro do chão, terra molhada

Na sagrada fé, renegada

Matou fome da pobreza

Foi a cura do mal

Nos salões da realeza

O prato principal


Parmentier

Brilhou em Versalhes

De rainhas e reis

Navegou outros mares

Tesouro à moda francesa

Chegou no Brasil real

A doçura do índio, antes de Cabral

Mãos plantaram um lindo matiz

As mãos que erguem meu pais

Da simplicidade, do cheiro de mato

Na ponta da enxada o nosso retrato

Lá vem meu celeiro

Semeia Bangu pro mundo inteiro


Vamos plantar a paz

Chegou minha raiz

O caldeirão vermelho

Cresceu e não se desfaz

Alimenta esse povo

 

2ª – Renascer de Jacarepaguá (Tanque, Jacarepaguá, Rio)

Enredo: "Dois de Fevereiro no Rio Vermelho"

Carnavalescos: Raphael Torres e Alexandre Rangel

Letra do Samba:

(Compositores: Moacyr Luz, Claudio Russo e Diego Nicolau)


Amanheceu, é fevereiro na Bahia

Ê capoeira, é vatapá, é maresia

Os negros e mucamas de outro mar

Acendem velas pra louvar Iemanjá

Jangadas, molhando os pés do pescador

Caymmi, no Abaeté me batizou

Sá Janaína serenou ouvindo o canto da sereia

Era o espelho refletindo a lua cheia

Lá vem Gabriela, vestida de conchas

Molhada das ondas, vem da lavagem do Bonfim

Parece um poema num chão de alfazema

Cocada morena querendo um quindim


A Bahia tem acarajé, filhos de fé, timbau na Ladeira

A Bahia tem são salvador, tem o Pelô e dias de feira


Ó iaiá, entra na roda

Quero ver você quebrar

Que as estrelas dão o brilho e o vento faz o par

Iê, rosas brancas são pra ela

A dona mais bela

Na igreja e no gongá


Iemanjá

Oh senhora das candeias

O meu povo nas areias

Canta pra te homenagear

(Renascer de Jacarepaguá)


Sou eu, sou eu marinheiro só

Sou eu, sou eu mamãe, o seu xodó

Um Rio Vermelho na espuma do mar

Odo yá

 

3ª – Estácio de Sá (Morro de São Carlos, Estácio, Rio)

Enredo: "A fé que emerge das águas"

Carnavalesco: Tarcísio Zanon

Letra do Samba:

(Compositores: Alexandre Naval / Álvaro Roberto / Claudio / Edson Marinho / Jorge Xavier / Luiz Sapatinho / Tinga)


Bendito seja sou o fruto do senhor

Santificado nazareno do amor

Oh! Pai, oh! Virgem Maria

Abençoai seu peregrino em romaria

De joelhos no altar lhe oferto

Meu poderoso eu peço

Sua graça em comunhão

Procuro estar em sua companhia

Para curar minhas feridas

Confortar meu coração

Do fogo reluz Ave Sagrada

Meu Deus de tantas moradas

Um fiel em devoção


Senhor

Senhor é divino, é encanto

O canal de amor

Para unir dois oceanos

Um panamenho estaciano filho seu

A imagem e semelhança sou eu


Pai nosso da negra tez

Sagrado Rei dos Reis

Obatalá

Rege o palanque em procissão

Devotos clamam em oração

Pra vitória conquistar

Amém, os tambores

Vão rufar pra louvar

E levar a minha Estácio de Sá

Sua gloria alcançar


A fé que embala a alma

Emerge das águas

Trazendo esperança

O Cristo negro salvador da cruz

Protetor da humanidade

Caminho de luz

 

4ª – Unidos do Porto da Pedra (São Gonçalo, RJ)

Enredo: "Antônio Pitanga, Um negro em movimento"

Carnavalesco: Jaime Cezário

Letra do Samba:

(Compositores: Bira, Claudinho Guimarães, Duda SG, Márcio Rangel, Alexandre Villela, Guilherme Andrade, Adelyr, Bruno Soares, Rafael Raçudo, Paulo Borges, Eric Costa e Oscar Bessa)


Meu povo chegou de Daomé

Escravizado pela mão do invasor

Trazendo na alma axé

A fé foi alento na dor

Nasci em São Salvador da “Bahia

De todos os santos”, Ogum é meu guia

Subo a ladeira do “Pelô”

A batucada começou, tem capoeira (ê, camará!)

Histórias de um griô,

Memórias vindas de lá do Gantois


Ôôôô do “barravento”

Vem a força da transformação

Ôôô do meu “quilombo”

Ecoa um grito de libertação


No “cinema novo” fiz brotar

Resistência popular… eu sou Pitanga!

Na tela a pele negra reluz

Um gingado que seduz… eu sou Pitanga!


Com raça venci preconceitos, mostrei meu talento e “opinião”

Na “oficina” da arte segui lutando contra a opressão

Deixei o sol entrar, vivi lindas “manhães”

Meus frutos vi crescer

Rio de Janeiro, de braços abertos, me acolheu

Pra você eu tiro o chapéu, Mangueira

Estação Primeira do meu coração

No céu, a estrela não vai se apagar

Brilha na terra, ilumina o mar

É sentimento que não tem fim

Bendito amor que mora em mim


Sou Porto da Pedra, chegou o momento!

No berço do samba, nosso apogeu

Guerreiro e bamba, negro em movimento

“Esse mundo é meu”!

 

5ª – Império da Tijuca (Morro da Formiga, Tijuca, Rio)

Enredo: "Império do Café, o Vale da Esperança"

Carnavalesco: Jorge Caribé

Letra do Samba:

(Compositores: Composição: Braguinha Cromadinho / Diego Nicolau / Jota / Pixulé / Tinga)


Ventos de dor os trouxeram pra cá

Fé que guiou o destino de tantos

Africanos destinados à saudade

Sol e chuva, a tristeza como par


Nego tá cansado, nego tem que trabaiá


O ouro negro enraiza a escrava lida

E faz o áureo poder deixar o breu

A boa música valsava em poesia

Enquanto o ébano sangue escorreu


Tem batuque, jongo, capoeira

Na mandinga da vovó benzedeira

No terreiro firma o ponto, gira dos meus orixás

Força da fé que dobra o capataz


Ah, passou o tempo, o vale se transformou

A imigrande mágica misturou

Fez renascer a esperança dessa gente

Mãos calejadas fazendo arte

E um aroma de enlouquecer

Unem-se à folclórica verdade

Tanta gente veio conhecer

A luz que protege a alma

À cruz, peço pra me guiar

Se hoje é agronegócio que traz o progresso

O povo agradece e vem cantar


Desce o Morro da Formiga

Meu Império da Tijuca vai à luta

Traz o Vale do Café, negritude de valor

Num lindo rosário de amor

 

6ª – Acadêmicos do Cubango (Niterói, RJ)

Enredo: "Igbá Cubango – a alma das coisas e a arte dos milagres"

Carnavalescos: Gabriel Haddad e Leonardo Bora

Letra do Samba:

(Compositores: Robson Ramos, Sardinha, Duda Tonon, Anderson Lemos, Ailtinho, Sérgio Careca, Carlão do Caranguejo e Samir Trindade)


Vou buscar pra mim a força do seu axé

Menino babalotim no sagrado afoxé

Menino babalotim no sagrado afoxé


Aos pés do morro fiz o meu terreiro

Onde o padroeiro me protege em seu altar

Atoto eu bato cabeça pra omulu

Nesse chão tem pipoca pro santo

Oferendas do meu mundo verde e branco


Ê saruê baiana, ê saruê baiana

Gira laguidibá, giram saias e guias

Carrega meu patuá em sua sabedoria


Ê saruê baiana, ê saruê baiana

Gira laguidibá, giram saias e guias

Carrega meu patuá em sua sabedoria


Búzios, carrancas e balangandãs

Relíquias iluminam meu caminho

Ao meu padim, eu amarro a minha fé

A cruz no peito pra me abençoar

Já fiz a promessa, o milagre vai chegar


Em Romaria, eu agradeci

Desacreditado, acreditei

A cura da alma, o terço na mão

Um coração bordado ao Divino Rei


Senhor, tem piedade de nós

Eis a oração em nossa voz

Tem gente vendendo, ao povo, ilusão

Acendo vela, peço salvação


Ko si oba kan, ôôô

Ofi olorum, ôôô

Igba Cubango, meu amuleto

Proteção e amor


Ko si oba kan, ôôô

Ofi olorum, ôôô

Igba Cubango, meu amuleto

Proteção e amor


Vou buscar pra mim a força do seu axé

Menino babalotim no sagrado afoxé

Menino babalotim no sagrado afoxé


Leia mais sobre os desfiles de 2019! Reveja fotos, textos e análises de nossa equipe:

---

---

A TV Globo disponibiliza os desfiles na íntegra e de graça, na plataforma GloboPlay:
bottom of page