Tipo textual: Artigo de Opinião.
Por Samuel Marins, aluno do 7o ano do Colégio Cemf - Ano de 2021
O bullying (termo que vem do inglês bully – tirano, brigão) é uma agressão verbal e também física e, dependendo dos casos, as pessoas sofrem até por serem elas mesmas: pode ser por questões étnicas, por condição de corpo, tipo de cabelo e até mesmo por classe social.
Os que provocam o bullying muitas vezes são jovens da mesma idade das vítimas. Pode até ser uma brincadeira aos olhos de quem “zoa”, mas para quem sofre disso não é. Há algo muito ruim também: há quem presencie uma ação de bullying e nada faça para ajudar.
O bullying deixa muitas marcas na vida de uma pessoa. Isso inclui até problemas psicológicos como tristeza, depressão e, na pior das hipóteses, o suicídio.
Temos muitas ferramentas disponíveis para ajudar quem sofre bullying. As crianças e jovens, por exemplo, podem contar com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca), um livro com leis que os protegem e, inclusive, norteia a sociedade em como agir caso haja risco a essas pessoas.
Em relação a nós, jovens, o Eca é uma grande conquista dos movimentos sociais e da mobilização popular. É a garantia de um futuro e proteção melhor para crianças e adolescentes.
Há, também, legislações que protegem pessoas adultas. É que o bullying é uma prática tão séria e terrível que pode até dar início a ações judiciais, com penas bastantes severas para quem praticar este tipo de crime. Tanto crianças quanto adolescentes e adultos podem sofrer bullying.
Em diferentes situações da vida, ajudamos alguém apenas por conversar, o que é um ótimo começo. Então, sempre ajude quem precise, pois o bullying pode ser forte, mas juntos podemos ser muito mais.
No mundo em que vivemos, existe uma desigualdade enorme em vários setores, mas, ainda assim, lutamos para ter um futuro melhor. Podemos começar, portanto, condenando as ações de bullying e propagando respeito e igualdade social. Por isso, sempre diga não ao bullying. Ajude sempre o próximo, pois para termos um mundo melhor ou uma sociedade melhor temos que ver o que realmente é preciso fazer e tomar atitudes que não vão mudar apenas o ponto de vista, mas sim uma atitude que pode mudar o mundo.
*Edição e revisão de texto: Prof. Rodrigo Trindade – Colégio Cemf