top of page
  • Foto do escritorDa Redação/WTB News

Oficina de Textos: Autobiografia de Gabryelle Mello

Atualizado: 1 de mai.

Tipo textual: Autobiografia.

Por Gabryelle Mello, aluna do 8o ano do Colégio Cemf - Ano de 2021

Meu nome é Gabryelle Mello. Nasci em 2006, no dia 17 de outubro, com os dois pés tortos, tive que usar gesso por um tempo, mas não deu certo pois eu sempre dava um jeito de entortar ou quebrar o gesso. Seis meses se passaram e eu tive que operar, fiz uma cirurgia e deu tudo certo. Aos 2 anos eu já andava e era uma bagunceira.

Sou um ser humano normal, tenho defeitos, qualidades, desejos, sonhos e medos. Às vezes posso parecer brava, mas eu não sou não! Sei que é impossível agradar a todos, mas sempre tento fazer a minha parte, e tento sempre ser uma pessoa boa e agradável com todos. Posso ser tímida sempre no começo de uma conversa, mas se der assunto, eu vou falar bastante. Gosto muito de conversar. Sou uma pessoa muito ativa. Me considero uma pessoa muito faladeira, acho isso um defeito, pois eu me abro sempre com pessoas que não precisavam saber e tento mudar isso.

Minhas escolhas podem não agradar as pessoas que eu amo, mas eu preciso viver por e para mim, uma necessidade que todos nós temos e é preciso coragem para enfrentá-la. Meus amigos me chamam de lerda, de tapada...E eu não acho ruim não, se me chamam, é porque sou mesmo e gosto de gente assim. Gosto de sair, de dançar, de festa então, nem se fala! Prefiro rir, falar besteira, brincar, imitar, fazer graça, do que ficar falando da vida alheia não gosto de fofoquinhas, gosto de ser sincera e não gosto de mentiras.

Amo minha família, são minha razão de estar aqui, viva! Sem minha avó e meu avô eu não sou nada, sou loucamente apaixonada por eles, são meu ar, meu sol. Foram eles que me criaram, que cuidaram de mim a minha vida inteira. Eles são meus pais.

Eu não sou uma pessoa vazia, nem solitária, e também não tenho medo da solidão. Odeio que venham com declarações do tipo: metade da laranja, alma gêmea, tampa da panela e coisas assim, eu não sou nada disso! Não sou metade, sou inteira, ninguém nasceu com a obrigação de completar ninguém, não são duas metades que vão descobrir o que é o amor. Até porque estou careca de saber que absolutamente nada é pra sempre. Por isso falo que a vida é feita de momentos, alguns arrependimentos é claro, mas nada que mate ou que me impeça de continuar vivendo. Tudo que passo e passei durante a vida, contribui para me tornar uma pessoa melhor, e tenho a certeza de que vale muito a pena viver, vale a pena se amar, vale a pena se permitir, sem limitações (...)


bottom of page