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Opinião: Uma teoria 'Rodrigoriana' sobre a amizade

Atualizado: 20 de jan

Chega uma etapa de nossa vida que temos que refletir e fazer escolhas


Amizades sólidas compartilham momentos bons e ruins. Foto: Rodrigo Trindade
Amizades sólidas compartilham momentos bons e ruins. Foto: Rodrigo Trindade

Quando uma pessoa está prestes a chegar aos 40, é hora de rever conceitos, amizades e deixar permanecer quem realmente a ama. Isso é necessário. Amadurecer com amigos por perto faz bem. Você já percebeu que quando gostamos das pessoas, não damos desculpa? A gente vai, encontra e celebra. Isso é amizade verdadeira, nível 1 na escala Rodrigo-Friends. É estar sempre ou quase sempre juntos. É mostrar interesse.


Há outros níveis de amizade: o nível dois e o nível três. Passou disso, é colega (o que não é negativo, porém, nem sempre é edificante); ou então é contato de trabalho ou é alguma pessoa desconhecida. Mas esta minha classificação é algo privado; e cada um vai ter um critério para definir quem é quem.


Uma dica: geralmente, amigos a gente não escolhe; há quem venha de forma despretensiosa e sem interesses - estes são os mais em falta atualmente. Mas, de alguma forma, somos responsáveis por fazer amigos, mesmo com atitudes subjetivas. Mostrar interesse pelas pessoas é um bom começo, sobretudo as que estão tão perto; sobretudo, também, as que não te darão nada em troca a não ser a amizade - isso é ser verdadeiro. Amizades à distância são algo à parte: se há sentimento de verdade, elas resistem. Eu tenho algumas e comemoro.


Eu adoraria ter dezenas de amigos de nível 1, mas no mundo em que vivemos, com a desculpa de falta de tempo e outros intempéries, é quase impossível. Por exemplo: a categoria nível dois da escala Rodrigo-Friends tem um contingente maior. A de nível 3 é a mais cheia. Muitos eu gostaria de ter lá na primeira, mas não vi reciprocidade. Embora a dois e a três não sejam ruins, ainda assim há certo distanciamento. Mas se querem assim, que seja assim.


Fato é que, com o amor verdadeiro e incondicional em falta, com a concorrência, a desonestidade e os sentimentos de inveja e ódio, muitas amizades atualmente não passam de oportunismo ou desculpa para apenas sair, beber, fumar e etc. Triste. Mas ainda assim, há luz no fim do túnel. Busquemos isso.


E você, refletiu bem? Concorda? Monte a sua escala e veja quem são seus reais amigos.


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* Rodrigo Trindade é formado em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Também licenciado em Letras - Português, Inglês e Respectivas Literaturas. Atua como repórter, como assessor de comunicação organizacional e também como professor e consultor de língua portuguesa.


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